Ninguém é substituível

 

 

Vivemos em uma época de descobertas e que o sujeito do singular é expulso dela.
(Quando me refiro ao sujeito do singular, quero dizer que cada pessoa é única, cada um tem suas questões, relações, etc).

Costumo me questionar de como vivemos em uma sociedade capitalista.

Com este meu questionamento e acredito que você que esta lendo já deve ter se questionado também, trago para você dois pontos a respeito deste tema, que são: ou o sujeito é silenciado ou há uma explosão de sentimentos relacionado a identificações. O que quero dizer é que essa identificação pode ser de diversas maneiras, uma delas, por exemplo, é com a ciência, onde ela reduz o sujeito e como o sujeito perde sua particularidade.

Ou seja, alguns tipos de diagnóstico que entra como uma identificação ao centro mercadológico e a medicalização, a pessoa muitas vezes, perde sua particularidade e sabe por quê? Porque a relação que a sociedade estabelece com ela é de novos medicamentos, novos diagnósticos e é neste momento em que o sujeito de alguma maneira se apaga, entrando no discurso capitalista e se silencia aceitando aquilo que foi posto, sem se questionar.

Vejo que a Psicanálise é uma das abordagens que compreende este discurso, pois ela da lugar ao sujeito, um lugar de fala, ela sustenta que o sujeito tem algo a dizer e quem ninguém pode dizer em seu lugar. E é ouvindo a singularidade sujeito que vemos que o sujeito é único.

É em uma analise que vamos trabalhar o sofrimento do sujeito, no qual o remédio esta dor.

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